sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Uma noite para se esquecer por muito tempo

Não há análise tática sobre o jogo. Pelo simples fato de que não houve tática em campo. Não há análise técnica sobre a partida. Até porque ninguém jogou bem. Não há melhor em campo. Todos foram piores. O Brasil, basicamente, mostrou que, até segunda ordem, ou que prove o contrário, não sabe jogar partindo para cima dos adversários. As três melhores vitórias do time de Dunga aconteceram explorando contra-ataques: 3 a 0 Argentina, em Londres; 3 a 0 na Argentina, na final da Copa América; 3 a 0 no Chile, domingo passado, em Santiago.Falar mais o que? Não goleamos a Bolívia, como eu acreditava e banquei. Paciência. Não devo entender nada de futebol. Quem manja mesmo é aquele que acha que a Bolívia deve ser respeitada. Deve mesmo ser bom à beça um time que ganhou apenas um jogo nas eliminatórias, empatou 2, perdeu 5, marcou 8 gols e tomou 20. Uma máquina. Talvez tenha sido isso. O Brasil empatou de 0 a 0 porque respeitou a Bolívia. Se tivesse prestado atenção nesses números, teria feito um saco de gols e evitado esse mico histórico.
Uma noite dos horrores no Engenhão.

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